Neste artigo, vamos mergulhar no universo fascinante das proteínas. Você vai entender o que são, como são estruturadas e as diversas funções que desempenham no nosso corpo. Além disso, vamos detalhar sua importância na construção e manutenção muscular, explorando desde os aminoácidos essenciais até a atuação de proteínas específicas. Prepare-se para descobrir como esse nutriente é mais do que apenas um “tijolo” na construção do seu corpo; ele é um verdadeiro “operário” que facilita processos vitais para sua saúde e bem-estar.
• Classificações das Proteínas
• Por Que a Importância de Consumi-las?
O QUE SÃO AS PROTEÍNAS
Proteínas são grandes cadeias lineares que desempenham muitas funções importantes no corpo. Elas são feitas de pequenas unidades chamadas aminoácidos, que são como os “tijolos” das proteínas.
Imagine uma colar de contas, onde cada “conta” é um aminoácido diferente. Quando você enfileira essas contas de maneiras específicas, você cria uma proteína única.
Os aminoácidos são divididos entre essenciais e não essenciais, sendo:
ESSENCIAIS: Estes são os aminoácidos que o nosso corpo não pode produzir por conta própria, o que significa que precisamos obtê-los através da nossa dieta.
NÃO ESSENCIAIS: São os aminoácidos que o corpo pode sintetizar por conta própria. Embora sejam “não essenciais”, eles ainda são muito importantes para o corpo.
QUAIS SUAS FUNÇÕES?
As proteínas desempenham um papel multifuncional no corpo humano, são essenciais na construção muscular, pois são responsáveis por formar a estrutura básica dos tecidos musculares. Durante o processo de crescimento e desenvolvimento, as proteínas criam, reparam e mantêm os tecidos corporais, incluindo os músculos.
Componentes fundamentais de todas as células vivas, fazendo parte das estruturas de tecidos corporais como, músculos, tendões, pele, unhas, entre outros.
Além de sua importância estrutural, as proteínas também desempenham funções metabólicas, como a transporte de nutrientes e o de oxigênio na corrente sanguínea, que são importantes para o crescimento e manutenção dos músculos.
Sua habilidade de se ligar firmemente a outras moléculas amplia ainda mais seu escopo de ação. Isso permite que executem uma variedade de funções adicionais, como desempenhar papéis hormonais, auxiliar na produção de anticorpos, transporte de oxigênio, eliminação de substâncias tóxicas, regulação de vitaminas lipossolúveis e minerais.
Em resumo, as proteínas são mais do que apenas os “tijolos” que compõem nossos músculos, elas também são os “operários” que transportam materiais vitais e facilitam os processos químicos necessários para o crescimento e a manutenção da saúde corporal.
CLASSIFICAÇÕES
As proteínas podem ser divididas em dois tipos principais: globulares e fibrosas.
PROTEÍNAS GLOBULARES: Essas proteínas têm um formato parecido com uma bola e são solúveis na água. Isso significa que elas são “amigas da água” e podem funcionar em ambientes onde há muita água, como no nosso sangue. Um exemplo bem conhecido é a insulina, que ajuda a controlar o açúcar no sangue. Outro exemplo é a albumina, que ajuda a manter o equilíbrio de líquidos no corpo.
PROTEÍNAS FIBROSAS: Ao contrário das globulares, as proteínas fibrosas são mais alongadas e não se misturam bem com a água. Elas são mais comuns em partes do corpo que precisam de muita força ou estrutura, como nossos músculos e tendões. Algumas proteínas famosas nessa categoria são: Queratina, Colágeno e Fibrina.
Em resumo, as proteínas globulares são mais “flexíveis” e funcionam em lugares onde há muita água, como o sangue. Já as proteínas fibrosas são mais “rígidas” e servem para dar estrutura e força a partes como músculos, pele e ossos.
Fonte: adaptado de varias fontes
POR QUE A IMPORTÂNCIA DE CONSUMI-LAS?
Em relação à construção muscular, as proteínas são essenciais para esse processo. A quantidade de proteína que você precisa pode variar com base no tipo de exercício que você faz, quanto tempo você se exercita, e até mesmo suas necessidades pessoais. Ou seja, não é uma receita de bolo; cada pessoa pode precisar de uma quantidade diferente.
Dentro dos músculos, temos proteínas especiais que fazem o trabalho pesado:
ACTINA E MIOSINA : São as proteínas que fazem o músculo se contrair, ou seja, elas estão por trás de cada flexão de braço, cada levantamento de peso, cada passo que você dá.
TITINA E NEBULINA: Estas são as que dão estrutura ao músculo, mantendo tudo no lugar certo. Pense nelas como os “andaimes” que sustentam um prédio em construção.
O trabalho das proteínas não acaba quando você termina o exercício. Na verdade, é aí que começa uma parte bem importante: a recuperação. Quando você se exercita, seus músculos sofrem pequenos danos. Isso é normal e é assim que os músculos crescem. As proteínas entram em ação para consertar esses danos. Elas ajudam a colar as “feridas” nos músculos e também a criar novas fibras musculares, deixando o músculo mais forte para a próxima vez.
Além disso, as proteínas também ajudam a diminuir a inflamação e o desconforto que você pode sentir depois de um treino pesado. Por isso, é muito importante comer uma boa quantidade de proteínas depois de se exercitar. Isso vai garantir que seus músculos se recuperem bem e que você esteja pronto para o próximo desafio.
QUAL A QUANTIDADE IDEAL?
As necessidades de proteínas para quem faz exercício físico podem variar dependendo do tipo, intensidade e duração do exercício, bem como da idade, sexo e peso corporal da pessoa. Em geral, recomenda-se que os adultos saudáveis consumam cerca de 1,2 a 2 gramas de proteína por quilo de peso corporal ao dia para promover a recuperação muscular após o exercício.
No entanto, atletas de resistência e fisiculturistas podem precisar de quantidades ainda maiores de proteína para suportar o crescimento muscular e a recuperação.
É importante lembrar que a ingestão de proteínas deve ser equilibrada com uma dieta saudável e variada que inclua carboidratos e gorduras saudáveis para fornecer energia e nutrientes essenciais para o corpo. Para isso, é recomendado o acompanhamento com nutricionista.