CÂNCER DE MAMA
O câncer de mama é uma das formas de câncer mais comuns entre as mulheres e também uma das principais causas de morte. Nos últimos anos, começou a se discutir a influência dos alimentos no surgimento de cânceres como este, e desde então surgiram estudos reforçando tal pensamento.
O câncer de mama é a neoplasia maligna que é mais diagnosticada e a principal causa de morte em mulheres. O diagnóstico geralmente começa com exames de imagem como a mamografia. Quando um tumor é detectado, uma biópsia é realizada para determinar se as células são cancerígenas. Essas células malignas são conhecidas como carcinoma e podem ser identificadas através de um exame histopatológico.
INFLUÊNCIA DA ALIMENTAÇÃO
Um estudo mostrou que a dieta do mediterrâneo, caracterizada pelo consumo de alimentos ricos em gorduras boas e alimentos in natura, cereais integrais, peixes, e evitando alimentos processados, podem prevenir cânceres, principalmente o de mama. (1)
As fibras também possuem grande papel na prevenção de cânceres, em um estudo é mencionado que mulheres na pós menopausa que apresentavam consumo adequado de fibras possuíam um risco menos de desenvolvimento de câncer de mama em até 4%. A quantidade consumida neste estudo era de 10g por dia de fibras dietéticas. (2) (São necessários mais estudos para que possam analisar melhor essa relação).
Além do consumo de alimentos saudáveis, também foi destacado que alimentos processados e ricos em gorduras trans e saturadas, apresentam riscos para o surgimento de cânceres. Por isso, a recomendação é sempre ser de baixo consumo desses alimentos, principalmente crianças e idosos.
Em resumo, uma dieta equilibrada e rica em alimentos in natura e integrais, e baixa em alimentos processados podem atuar na prevenção do câncer de mama. É valido reforçar a importância do acompanhamento com profissionais para se manter em alerta em possíveis sintomas.
RELAÇÃO COM A VITAMINA D
A Vitamina D tem se mostrado uma aliada importante na prevenção e tratamento do câncer. Ela age em nosso corpo ativando a regulação de genes que controlam funções celulares cruciais, como o ciclo de vida da célula, a morte programada de células danificadas e até mesmo a criação de novos vasos sanguíneos. Isso significa que ela tem o poder de tanto estimular quanto inibir o crescimento de células, sejam elas saudáveis ou cancerígenas.
Mas o que a pesquisa diz? Em alguns estudos, observou-se que a suplementação com vitamina D pode reduzir o risco de desenvolver câncer de mama em até 46%. Além disso, essa vitamina também pode ser útil na redução do risco de reincidência da doença após o tratamento. (3)
Para aprofundar um pouco mais, existem dois tipos principais de vitamina D:
A D2, conhecida como ergocalciferol, e a D3, chamada de colecalciferol. A vitamina D3 é geralmente melhor absorvida pelo corpo. Em um estudo que envolveu 1.183 mulheres, aquelas que apresentavam deficiência em vitamina D tiveram taxas de mortalidade mais altas.
Em um estudo separado com 12.019 mulheres diagnosticadas com câncer de mama, aquelas que receberam suplementação vitamínica apresentaram uma redução de 15% nos riscos associados ao prognóstico da doença ao serem acompanhadas por 5 anos após o diagnóstico. (4)
É importante lembrar que, apesar dos resultados promissores, mais pesquisas são necessárias para confirmar os benefícios da vitamina D na prevenção e tratamento do câncer.
CONCLUSÕES
Lembre-se que a vitamina D pode ajudar na prevenção de doenças, mas nunca sozinha, sempre com um conjunto de fatores que estimulam a saúde.
Adotar um estilo de vida saudável, que inclua uma alimentação balanceada e prática regular de exercícios, é o primeiro passo na prevenção. Além disso, é crucial realizar mamografias regulares e exames clínicos das mamas, especialmente se você tem mais de 40 anos ou possui histórico familiar da doença.