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CAFEÍNA

Primeiramente, a cafeína é uma substância exógena, o que significa que ela não é produzida naturalmente pelo corpo humano. Isso a torna uma substância que deve ser obtida por meio da dieta, seja através do café, do chá, de refrigerantes ou de suplementos. Por esta razão, existe uma enzima específica, denominada CYP1A2, localizada no fígado, que é responsável pela metabolização da referida substância.

Se consumida em excesso, a cafeína pode trazer diversos problemas de saúde. Estes incluem insônia, nervosismo, irritabilidade, estômago irritado, batimentos cardíacos acelerados e tremores musculares. Além disso, o consumo exagerado de cafeína também tem sido associado a riscos de doenças cardíacas e osteoporose.

Existem genótipos diferentes nas pessoas, (conjunto de genes de um indivíduo, que determina características físicas e predisposições à saúde) isso interfere em como a cafeína é metabolizada no corpo, o que pode ser de forma rápida ou de forma lenta. Algumas pessoas possuem uma versão do gene CYP1A2 que as torna “metabolizadoras rápidas”, permitindo que sintam o pico de energia mais prontamente após o consumo de cafeína. Por outro lado, os “metabolizadores lentos” não têm esse pico acentuado de energia e podem, de fato, ter um risco maior de efeitos colaterais negativos.

DECIFRANDO OS GENÓTIPOS: C/C, C/A E AA

O gene CYP1A2 possui diversas variações, conhecidas como alelos. Os alelos mais comuns são “C” e “A”, e a combinação desses alelos determina como você vai responder à cafeína.

GENÓTIPOS C/C E C/A:

Se você é portador dos genótipos C/C ou C/A, é classificado como um “metabolizador lento da cafeína”. Isso significa que a cafeína permanece por mais tempo no seu corpo, estendendo os seus efeitos, como aumento da concentração e vigilância. No entanto, esse “poder prolongado” da cafeína vem com os seus riscos:

Metabolização/detoxificação comprometida:

Uma enzima produzida por esses genótipos não é tão eficiente na desintoxicação. Isso significa que outras substâncias também podem ser processadas mais lentamente, acumulando-se no seu sistema.

Riscos à saúde:

Estudos têm mostrado que indivíduos com o alelo “C” são mais propensos a condições cardíacas adversas, como o infarto, quando consomem cafeína em excesso.

GENÓTIPO A/A:

Se você tem o genótipo A/A, você é o que chamamos de “metabolizador rápido da cafeína”. Basicamente, o seu sistema é mais eficiente no processamento da cafeína, o que reduz significativamente o tempo que ela atua no seu corpo.

Metabolização/detoxificação eficiente:

Além de processar a cafeína rapidamente, essa variação do gene também é eficaz na eliminação de outras substâncias tóxicas.

Ingestão frequente de cafeína:

Curiosamente, muitas pessoas com esse genótipo tendem a consumir mais cafeína. Isso pode ser porque os efeitos desaparecem mais rápido, permitindo que você tome mais café sem sentir-se estimulado.

IMPACTO NO SEU DIA A DIA

Conhecer o seu genótipo CYP1A2 não é apenas uma curiosidade interessante, ele pode ter implicações práticas em sua vida. Se você é um metabolizador lento, talvez seja prudente limitar sua ingestão de cafeína e optar por bebidas descafeinadas. Por outro lado, se você é um metabolizador rápido, você tem mais liberdade no seu consumo de cafeína, mas ainda assim, o equilíbrio é fundamental.

CONCLUSÕES

Entender como seu corpo responde à cafeína através de seu perfil genético pode ser uma forma de gerenciar sua saúde e bem-estar. Assim, você pode personalizar seu consumo de cafeína para melhor atender às suas necessidades físicas, reduzindo riscos e maximizando benefícios.

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