Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors
Generic selectors
Exact matches only
Search in title
Search in content
Post Type Selectors

ESCOLHA A CATEGORIA

  1. Porque as manhãs importam?
  2. Durma bem, sua manhã começa na noite anterior!
  3. O que eu NÃO devo fazer logo pela manhã?

COMO TER MANHÃS PRODUTIVAS?

POR QUE AS MANHÃS IMPORTAM?

As primeiras horas do dia desempenham um papel crucial na produtividade, humor e foco ao longo do dia. Estudos indicam que o desempenho cognitivo é otimizado nas horas iniciais da manhã, especialmente em indivíduos com cronotipo matutino, que apresentam maior capacidade de atenção e memória nesse período.

É comum idealizar rotinas matinais complexas e difíceis de manter. No entanto, a consistência em hábitos simples e realistas é mais eficaz para promover a produtividade. Estabelecer uma rotina matinal adaptada às suas necessidades individuais é essencial para o sucesso a longo prazo. Implementar uma sequência de ações simples ao acordar pode aumentar a sensação de controle e bem-estar.

Aqui estão os principais motivos, sustentados por evidências científicas, que explicam por que elas merecem atenção especial:

Estudos mostram que, nas primeiras horas da manhã, especialmente em pessoas com cronotipo matutino, há um pico nas funções cognitivas, como:

(5) Um estudo da University of Toronto analisou mais de 300 pessoas e concluiu que indivíduos matutinos tendem a ser mais proativos e produtivos pela manhã.

Ao contrário do que se popularizou nas redes sociais, rotinas complexas e difíceis de manter podem gerar frustração.

A ciência sugere que:

  • Há maior adesão e resultados quando as rotinas são realistas e personalizadas.
  • A consistência é mais poderosa do que a intensidade esporádica.

Exemplo prático de rotina simples:

  • Beber água logo ao acordar
  • Lavar o rosto com água fria
  • Fazer um alongamento de 2 minutos
  • Anotar 3 prioridades para o dia.

Exercícios leves, como uma caminhada de 10 minutos ou alongamentos, têm impactos fisiológicos imediatos:

  • Redução dos níveis de cortisol;
  • Aumento da serotonina, o neurotransmissor do bem-estar;
  • Melhora da circulação e oxigenação cerebral;

(6) Um Estudo publicado na Psychoneuroendocrinology mostrou que 15 minutos de exercício matinal reduzem significativamente os níveis de cortisol e melhoram o humor durante o dia.

(7) Uma pesquisa da Dominican University of California revelou que escrever metas aumenta em até 42% as chances de cumpri-las.

Anotar metas logo ao acordar ativa o sistema de ativação reticular (SAR), responsável por filtrar estímulos e direcionar a atenção:

  • Aumenta o foco nas tarefas importantes;
  • Reduz a sensação de sobrecarga;
  • Ajuda a evitar procrastinação.

DURMA BEM, SUA MANHÃ COMEÇA NA NOITE ANTERIOR!

A qualidade do sono influencia diretamente a produtividade. A privação de sono está associada a déficits cognitivos, incluindo atenção e memória.

(1) Uma prática recomendada é reduzir a exposição à luz azul pelo menos uma hora antes de dormir. (3) A exposição à luz azul, especialmente durante a noite, pode interferir na produção de melatonina, hormônio que regula o ciclo sono-vigília.

(1) Estudos indicam que a luz azul emitida por dispositivos eletrônicos, como smartphones e computadores, pode suprimir a produção de melatonina, dificultando o início do sono e reduzindo sua qualidade. A supressão da melatonina pode levar a distúrbios do sono, afetando negativamente a saúde mental e a capacidade cognitiva durante o dia seguinte.

(2) Estudos de neuroimagem revelam que a falta de sono reduz a atividade no córtex pré-frontal, região associada ao planejamento e à tomada de decisões, e aumenta a atividade no sistema límbico, relacionado às emoções, o que pode levar a respostas emocionais exageradas e diminuição do controle cognitivo.

(2) Além disso, a privação de sono está associada a déficits na memória de trabalho e na capacidade de manter a atenção sustentada, impactando diretamente a produtividade e o desempenho em tarefas complexas.

O QUE EU NÃO DEVO FAZER LOGO PELA MANHÃ?

Tomar muitas decisões logo pela manhã pode levar à fadiga decisional, diminuindo a capacidade de tomar boas decisões ao longo do dia. Automatizar escolhas simples, como selecionar a roupa na noite anterior ou planejar o café da manhã, pode conservar energia mental para tarefas mais importantes.

Nem todos os dias são altamente produtivos, e isso é normal. Praticar a autocompaixão e reconhecer suas limitações é fundamental para manter a saúde mental e a consistência nos hábitos. A busca pela perfeição pode ser contraproducente; focar na progressão contínua é mais sustentável.


REFERÊNCIAS

  1. MÜNCH, M. et al. High sensitivity of human melatonin, alertness, thermoregulation, and heart rate to short wavelength light. The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, v. 90, n. 3, p. 1311–1316, 2005. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/15585546/.
  2. GOEL, N.; RAO, H.; DURMER, J. S.; DINGES, D. F. Neurocognitive consequences of sleep deprivation. Seminars in Neurology, v. 29, n. 4, p. 320–339, 2009. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/19742409/.
  3. CAJOCHEN, C. et al. High sensitivity of human melatonin, alertness, thermoregulation, and heart rate to short wavelength light. The Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism, v. 90, n. 3, p. 1311–1316, 2005. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/15585546/.
  4. REED, J.; ONES, D. S. The effect of acute aerobic exercise on positive activated affect: A meta-analysis. Psychology of Sport and Exercise, v. 7, n. 5, p. 477–514, 2006. Disponível em: https://doi.org/10.1016/j.psychsport.2005.11.003.
  5. RANDLER, Christoph. Morningness–eveningness comparison in adolescents from different countries around the world. Chronobiology International, v. 26, n. 6, p. 1153–1165, 2009. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/19283469/.
  6. THAYER, Julian F.; YAMAMOTO, Selina S.; BARTA, Susan A. The effect of exercise on mental health: a review of longitudinal studies. Psychoneuroendocrinology, v. 37, n. 7, p. 1068–1076, 2012. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/22682729/.
  7. MATTHEWS, Gail. The impact of commitment, accountability, and written goals on goal achievement. Dominican University of California, 2015. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33640557/.

Você gostou desse conteúdo?

COMPARTILHE: